Estou aqui hoje para mostrar um pouco para vocês um pedaço do meu projeto. É um livro que já venho escrevendo à dois anos, sim já tem um tempo e já tem pessoas que leram alguns contos deste mundo que venho criando e um grande amigo sugeriu de eu trazer para o blog para vocês lerem também, bom, estarei lançando pequenos pedaços dos contos aqui(bem resumido mesmo, okay!). Eu achei super interessante a ideia de trazer pra cá e aqui estou. Não publicarei o livro inteiro aqui, okay haha, só alguns contos mesmo e outros spin-offs do mundinho que eu criei na minha mente(rsrs).
O nome do projeto é Kroller, mas por ora não tem nome certo (o livro), pois todos dias me passa um nome mais foda que outro, aí fica difícil para mim escolher só um(haha). Portanto chame-o de Kroller também. Como muitos sabem eu adoro aventuras fantástica medieval e um dia me deparei criando um mundo em minha mente, foi aí que resolvi colocar no papel. Não esperem algo profissional, pois ainda não sou e tenho muito que aprender.
Este conto que trago hoje eu considero um Spin-off, pois não tem relação nenhuma com o personagem principal do projeto. Talvez uma outra hora eu apresento ele para vocês. Este conto é um dos que eu mais gosto, pois se trata de um assunto meio complicado que acontece até no nosso mundo(infelizmente!).
Espero que gostem. Se gostarem eu trago a parte dois do conto. A parte um se trata só da introdução e é um conto pequeno, pois se trata somente de um contrato(trabalho), de uma das protagonistas.
Comentem e compartilhem com os amigos. :)
Laura estava muito ansiosa, não de medo e sim cheia de vontade. Eu tive que explicar o contrato passo a passo para ela, bom sua reação não foi diferente do que eu esperava, reação de raiva e nojo. O difícil foi explicar para ela que o nosso mundo estava sujeito a tais atos. Ela era apenas uma garotinha que ainda não conhecia a capacidade da mente humana de fazer e planejar coisas ruins aos demais em sua volta.
- Lady Jullie, eu ainda não consigo entender o por que uma pessoa faz isso com outras pessoas. Isto é demais e não faz sentido isto é totalmente loucura, a senhora não acha? Bom, se tem tantos contratos envolvidos e todos pedem a mesma coisa deve ser porque é real, não?
- Sim Laura, é real! Eu mesma já venho investigando à um tempo. Você já tem idade suficiente para saber que este tipo de coisas acontecem todos os dias em muitas cidades do reino. Eu só não conclui o trabalho antes, pois ele é um tipo escamoso e difícil de pegar. Com este plano que eu tenho em mente será fácil, mas você terá que usar toda a seu talento de atuação isto será muito importante para o funcionamento do plano. Você está pronta para entrar em um nível superior de contratos, Laura?
Sem hesitação Laura respondeu:
- Sim Lady! Eu mesma já tenho esperado muito tempo por este momento. Todos ensinamentos que Marco me passou, tenho que mostrar para que servem, né! - disse com um sorriso envergonhado.
- Sim, exatamente! - com uma risada baixa. "Ela cresceu tão rápido, ontem mesmo era só uma criança assustada..." - Afinal de contas, ele me disse que você é muito boa e que tem um talento natural.
Laura agradeceu com uma mensura curta. E um silêncio caiu na sala fria com pouca luz. Muitos pensamentos invadia a mente de Laura enquanto Jullie estudava a garota já sabendo qual seria a próxima pergunta.
- Lady Jullie, eu tenho uma curiosidade sobre o plano... - Jullie interrompeu sem qualquer cerimonias.
- Sim, eu sei. Contarei o resto amanhã depois do por do sol, quando todos estiverem no esconderijo.
A impaciência da garota foi maior. Algo já esperado pela Jullie, pois Laura tinha um ferocidade de um líder. Quem sabe um dia ela não viraria uma Líder de contratos marcados.
- Bom, senhora Jullie eu estarei com você quando a senhora finalizar o contrato?
- Sua impaciência me assusta as vezes Laura. - Jullie concluiu com um riso seco, mas sem ofender - Não Laura. Quando prendermos o escamoso, Marco estará te esperando próximo para te acompanhar até o esconderijo. Sem objeções!
- Sim, tudo bem Lady Jullie. Como discípula seguirei sempre as ordens de meus mestres! - Fazendo uma mensura mais longa.
Jullie sabia que Laura não estava totalmente satisfeita com sua decisão, mas sabia também que era uma garota que seguia seus mestres fielmente.
- Agora vá descansar, pois amanhã você ficará o dia inteiro estudando com o Marco a linguística do Sul, eu já avisei ele. Encontre ele depois do dejejum na sala de roupas, tudo bem?
- Sim senhora! Muito obrigado pela oportunidade Lady e digo também que estou muito ansiosa para trabalhar em um contrato tão importante e ao seu lado. - disse com um largo sorriso.
- Será difícil tenha isto em mente. Agora vá. - com outra longa mensura Laura saiu da sala deixando Jullie sozinha em seus pensamentos.
-
O sol já se pôs a alguns minutos a noite já vinha chegando deixando o céu alaranjado e roxo, uma incrível variação de cores muito normal nas primaveras daquela região.
A sala de reunião estava clara com muita luz de velas e com o fogo da lareira que deixa a sala com uma temperatura agradável e confortável. Jullie estava sossegada em silêncio enquanto Marco e Laura sentados em sua frente conversavam sobre os treinamentos do dia. O dia foi longo para ambos, enquanto Marco ensina Laura sobre linguística e atuação, Jullie teve um encontro secreto com um nobre próximo ao rei para tratar de um certo assunto, que não adentraremos no momento. Foi então que se ouviu três batidas na porta, não muito estridente. Marco e Laura logo encerram os assuntos e Jullie levantou-se indo em direção a porta para receber os quem esperavam do ouro lado.
Ao abrir a porta Jullie viu um largo sorriso de Will, um homem de cabelos castanhos e bagunçados que iam até os ombros. Will passava um certo medo para quem não o conhecia, pois tinha um rosto duro e pesado, mas era um homem engraçado para os próximos e tinha uma genialidade para piadas ruins. Ao lado dele estava Éros que trabalha com ele em contratos pequenos, era mais forte que seu amigo e ainda mais assustador com cicatrizes no rosto, seu olhar frio e distante assustava qualquer um que o olhasse. Os dois eram grandes amigos e em horas vagas trabalhavam para Jullie, ela gostava muito dos serviços deles, pois eram habilidosos e seguiam muito bem ordens.
- Chegaram, bom entrem. - Jullie disse indicando os lugares para eles sentarem. Will estava elétrico e animando sentou-se rapidamente em seu lugar e disse:
- Desculpem o atraso, tivemos um sério problema com os guardas hoje e quase não conseguimos concluir um contrato de Belgaran. - rindo concluiu - Já pensou se não conseguíssemos concluir um contrato dele?! - uma gargalhada - Estaríamos mortos!
- Acho que você é muito dramático Will. - disse Éros serio com um tom sarcástico.
- Okay, eu entendo. Enfim vocês chegaram, podemos iniciar a conversa. - todo confirmaram com a cabeça. Jullie se virou para Marco e disse - Bom, Marco você só acompanhará nós, este será o seu trabalho e ver o desempenho de Laura, Tudo bem?
- Sim, tudo bem Jullie. Eu já imaginava que este seria o meu trabalho. - sorriso largo - Avaliarei o desempenho de Laura em uma situação real para passar para você e Arthur, certo?
- Exatamente, é isto que eu quero. Mas caso aconteça algo e o plano falhe eu precisarei de sua ajuda, afinal a vida de Laura está em jogo e tudo depende do desempenho dela.
- Sim, entendo plenamente. Eu levarei o meu equipamento caso ocorra algo de errado e Jullie eu já disse todas as possibilidades do que pode ocorrer para Laura. - Laura ao lado afirmou - Ela sabe dos riscos. Eu confio no talento natural que ela possui, mas mesmo assim estaremos preparado para o pior.
- Muito bem, temos uma lua completa para acertar os detalhes do plano. O plano será posto em ação no dia do festival das flores. A cidade estará lotada de nobres do sul e o escamoso adora este tipo de festivais para atacar, por conta disto, nós precisamos que você Laura se torne uma nobrezinha do sul em uma lua, entendido? Marco irá te ajudar nisto. - Marco e Laura confirmaram - E vocês, Will e Éros quero que foquem neste contrato e não peguem outro até concluirmos este, tudo bem? - os dois afirmaram - Quero que revezem em dois turnos, pois iram acompanhar de perto a vidinha do nosso escamoso. Eu já conversei com Arthur sobre isto e os quatro trabalhará comigo até a conclusão deste contrato. Objeções??
- Não. - os quatro responderam.
- Tudo bem. Aqui está o que eu já investiguei sobre ele - Entregou um pergaminho para Éros. - Ele é um nobre protegido pelo titulo. Isto torna o trabalho perigoso e arriscado.
Will não aguentou e disse rindo:
- Lady, isto torna o trabalho divertido! Vamos chutar a bunda deste nobre escamoso. - Jullie sorriu e concluiu:
- Este é o espirito Will! Mas não se desconcentre. - ele confirmou - É isto, ao trabalho e que o deus esteja conosco nesta! Boa noite para todos, dispensados. - Os quatro se levantaram de seus lugarem e saíram em direção da porta e Jullie ficou novamente sozinha com seus pensamentos.
-
As luas foram virando uma a uma e então o dia do festival das flores chegou. Era um festival muito aguardado pelos nobres e pelas classes mais humildes. Este festival era uma comemoração para uma deusa, considerada por muitos a deusa do amor na região e muitos nobres do sul vinham paras as festas, principalmente os jovens que vinham atras de aventuras amorosas.
A manhã já estava com o sol saindo no horizonte e a neblina da madrugada estava desaparecendo com o calor que vinha dos primeiros raios solares. Jullie já estava em sua sala sobre pergaminhos e contratos, muitas coisas passava em sua mente naquele momento, mas nada muito importante para você leitor se preocupar.
Jullie ouviu três batidas na porta e em seguida a porta se abrir. Éros e Will entraram:
- Bom dia rapazes. - Disse Jullie quando os dois já estava sentados na mesa. - Preparados para o dia?
- Sim senhora! - Os dois, Will com um largo sorriso.
- Bom! E a rotina do nosso nobre homem?
- Na mesma, aquele verme vive enchendo aquela pança de bolos de limão e compra sempre na mesma padeira próxima da praça das águas - Éros relatou sério para Jullie enquanto Will observava também sério, muito raro, mas em serviço ele costumava ficar sério. - Acredito que não será diferente hoje.
- Ótimo isto facilita as coisas. Ficaremos no telhado até ele morde as isca e levar para o local esperado.
- Tudo bem.
- E Marco e a Laura? - Perguntou Will.
- Estão chegando. - No mesmo momento a porta abriu, era Marco e Laura.
O trabalho de Marco foi realmente impressionante, pois Laura estava com aparência de outra garota, até seu cabelo estava totalmente diferente com um louro prateado, muito parecido com as damas nobres do sul. A sala ficou em silêncio por um minuto até Marco questionar:
- E então Lady, como está a nossa protagonista?
Com um sorriso que Jullie não conseguiu segurar, disse:
- Fantástico Marco! Muito impressionante, ela é da família da nobreza do sul, não é?
- Realmente, ficou demais Marco! - Disse Will e Éros do lado confirmou com a cabeça.
- Era exatamente isto que precisávamos Marco, muito bom! - Então Jullie concluiu - Sairemos depois do dejejum, seguiremos o plano que todos já sabem. Laura se perderá na praça das águas... Quer dizer, Eleiane se perderá na praça das águas. - todos riram - Então vamos, pois o tempo é curto. - Todos se levantam e foram em direção da porta deixando a sala silenciosa.
-
Olhos grandes e castanhos mel que olhava para todos os lados naquela praça movimentada, onde passava pessoas para todos os lados comprando em barracas artesanatos e besteiras deixando lojas lotadas. Uma tremenda confusão que ninguém ali se preocupava com quem estava perdido ou não, muito menos os palhaços que jogavam água da fonte em quem passava na frente. O festival tinha começado músicos , bailarinos, floristas em todas as partes da cidade e muita gente sorrindo, pois era um momento que guerras e disputas politicas eram deixada de lado. Naquele meio de alegria estava a atuação de Laura, a nossa garota perdida. A preocupação em seu rosto era nítido, uma garota de sangue nobre perdida no festival das flores... De quem será ela se perdeu? O contrato morderá a isca em instantes.
Um homem elegante com um chapéu azul nada convencional para dias normais observava a nossa protagonista, se isto era um bom sinal ficaremos sabendo à seguir, pois o homem elegante que estava sentado em um dos bancos da praça se levantou e ia em direção de nossa protagonista.
- Olá daminha. Vejo que procura por algo e vejo também que não é da cidade. - Disse o tal elegante. - Estou certo? - Com um sorriso leve.
Continua...
-
Sig.
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