Olá meus fiéis leitores. Poucos porém fiéis.
A palavra de lei hoje é SPOILER.
Spoiler aqui, spoiler ali, spoiler brotando em tudo quanto é canto.
Eu amo spoilers...ao invés de perder a graça me deixa ainda mais animado, tem aquela maioria que odeia né...fazer o quê né?
Mas vamos ao assunto, já enrolei demais.
Shokugeki No Souma
Não conhece o mangá? Não viu o anime? Faça isso logo, não vai se arrepender.
O mangá simplesmente fica cada vez melhor, a aparição do pai da Erina como grande vilão da história no momento e todo o "golpe de estado" que rolou na academia Tootsuki realmente foi aquele "plot twist" que talvez estivesse faltando para quem sabe, quem sabe finalmente rolar algum romance bem abertamente no mangá e eu sou daqueles que favorecem e muito Erina X Souma ou Megumi X Souma. A nova elite dos 10 está cheia dos personagens extremamente egocêntricos e filhos da puta, que agora se chamam de Central.
A segunda temporada do anime vai sair sim, vai cobrir uma parte legal do mangá, e eu espero que siga o exemplo da primeira temporada e que cada episódio seja bem aproveitado, até porque a eleição de outono realmente ocupa muitos capítulos do mangá e é sem a menor sombra de dúvidas a melhor fase dos 100 primeiros capítulos do mangá.
Nisekoi
O mangá no começo era maçante, a primeira temporada do anime me convenceu a ler o mangá e a trama se desenvolvia muitíssimo devagar, dava para rir insanamente mas o foco principal da trama era lerdo, maçante mesmo mas eu e tantos outros leitores do mangá continuávamos porque cada um de nós torcia por alguma das garotas no final. Eu torço pela Chitoge, Dry torcia pela Marika, tenho uma amiga que também torce pela Chitoge.
O que aconteceu com o mangá exatamente? A Shounen Jump é uma revista bem chata com vendas, eles querem que você venda bem tanto nas publicações semanais quanto nos volumes. Nisekoi está muito bem em uma mas vem caindo na outra, em resumo, está na linha de corte da revista. Nossa que mal, é um mangá tão bom...pois é...massssss eu vi esse risco de corte como um bom ânimo para o autor do mangá finalmente dar um jeito na trama e que bom que ele deu. Os capítulos estão se desenvolvendo muito melhor, o Raku já colocou vários pingos nos is e ainda tem alguns para colocar, alguns ele nem sabe que colocou como no caso da personagem mais linda e fofa da trama que é a Tsugumi, isso sem dúvidas, ela vestida como garota é sim a mais encantadora de todas, mesmo eu amando a Chitoge admito isso. E aliás, Chitoge wins!! Só falta a saga da Onodera acabar no mangá para a gente finalmente ver o broto de feijão e a gorilona juntos e dessa vez porque eles se amam e não porque os pais deles pediram.
Fairy Tail
2014 e 2015 tem sido anos onde o mangá está simplesmente mostrando uma melhora na trama que sempre foi muito comum mas que agora acontece de uma maneira arrebatadora. Muitas revelações daquelas de cair o queixo, entre elas o fato de que Natsu, Gajeel, Wendy, Rogue e outros Dragon Slayers serem originalmente de 400 anos no passado e terem usado o portal da saga dos jogos mágicos para vir para essa época para poderem matar o Acnologia. Outra revelação no mesmo nível é a história do mago e grande vilão da trama, Zeref ser irmão mais velho do Natsu, que também é o famoso E.N.D e só para acabar com as revelações, Zeref e Mavis se amam mesmo, mas o amor deles é uma história tão trágica quanto as peças de Shakespeare.
O mangá sempre melhorou a cada saga e nunca foi novidade, Hiro Mashima é um mangaka muito constante e gradual na minha opinião e também é um tarado, algo que eu amo nas cenas controladas de ecchi no mangá. Quantas vezes a Lucy já ficou pelada nesses últimos anos...ahhhhh, hehe.
Mas eu realmente fico curioso com como essa saga vai se desenvolver e eu que pensava muito que essa seria a última saga do mangá, acabei descobrindo que essa ainda não é a última saga dele, o que me deixa especulando muitas possibilidades.
Nanatsu No Taizai
Eu sou fã declarado do Meliodas, ele inspirou novos hábitos pervertidos na minha perversão que não é nem um pouco pequena...quem me vê me acha tarado, quem me conhece anda com rolha em certas partes, se não dá merda. Ok, não é para tanto...quem sabe um dia eu chego nesse nível.
Mas falando do mangá e do anime juntos agora, a primeira temporada do anime pegou muita coisa do mangá, acho que os 24 episódios da primeira temporada pegaram uns 100 capítulos do mangá para mais, a segunda temporada do anime provavelmente vai ter 12 episódios, se tiver 24 vão ter de aproveitar muito bem mesmo os episódios para não ficar chato o anime.
O que esperar dessa temporada do anime? Porrada, porrada, porrada e nem tanta safadeza quanto na primeira, infelizmente. Os inimigos agora já não são mais os cavaleiros sagrados de Liones que estavam sendo enganados, agora os inimigos são inimigos de mais de 3 mil anos atrás, nada mais nada menos que o clã dos demônios, os 10 mandamentos. E apesar de 10 mandamentos e demônios não fazerem muito sentido para muita gente, o nome 7 pecados capitais existe exatamente para se opor à esses mandamentos. Ó, descobri a América.
Nesses últimos capítulos algumas revelações sobre os verdadeiros 10 mandamentos vem ocorrendo com o avanço da trama e alguns dos 10 realmente são personagens que te causam uma bela de uma travada mental mesmo porque é difícil de aceitar a ideia de que "aquele cara ali é um mandamento mas ele não é originalmente de outra raça?", e por aí vai mas o mangá está extremamente divertido de ler, foi legal ver o passado do Ban, finalmente ver o último pecado capital que faltava com todo o seu esplendor e fracasso...chega a ser cômico de tão trágico.
One Piece
É difícil falar de One Piece porque querendo ou não é possivelmente o meu mangá favorito, não acompanho mais o anime, vejo às vezes só, mas One Piece por mais criticado que seja pela duração, pelo traço do Oda, pelo excesso de hiatos de 15 dias e etc, ainda é indiscutivelmente, o melhor mangá de todos os tempos. Me arrisco a ofender muita gente que como eu ama Dragon Ball, mas o Oda na minha opinião superou o mestre Akira Toriyama. Ninguém jamais vai ser tão forte e tão louvado quanto Goku é provavelmente, mas não dá p/ negar, os chapéus de palha são um time carismático demais e que juntos simplesmente cobrem na trama de One Piece muita lacuna que existia em Dragon Ball/Z/etc.
O mangá infelizmente tem altos e baixos, toda saga nesses últimos anos tem começado chata...muito chata eu devo dizer, alguns desenvolvimentos são obras primas, e digo isso falando de Dressrossa onde o começo da saga tinha sido até que muito pacato mas num piscar de olhos mesmo ficou tudo muito movimentado e foi realmente algo que me fez voltar a ler o mangá, porque Punk Hazard foi intragável para mim, tanto é que vi o final dessa saga no anime e ao menos o final dela foi legal.
Agora o mangá está numa saga nova, mas está seguindo o mesmo caminho da saga anterior, começou um pouco devagar, com muita conversa mesmo, muitos relatos de dias atrás e etc mas agora a trama engatou e tudo indica que vai ter muito movimento e muito desenvolvimento da história dessa saga, até porque o Sanji vai se casar, muito do passado dele provavelmente vai ser revelado durante essa saga, sim, o passado do Sanji antes do Baratie, quem diria que ele é filho de uma família com um nome tão sombrio no mundo né. A história dos samurais de Punk Hazard e Dressrossa finalmente vai se desenvolver também agora que todos estão na ilha de Zhou, que é um elefante gigante que fica se movendo pelos mares. O Chopper parece que se apaixonou por uma Mink, que seriam humanos animais, para quem não conhece o panda na tripulação do Law é um Mink. Mas achei legal o Chopper tsundere como ele é apaixonado...foi bem fofo. Quero só ver o que Luffy e Zoro vão fazer para impedir esse casamento do Sanji. Não é Deadpool mas prevejo uma chuva de merda sendo jogada no ventilador.
Tokyo Ghoul RE:
Se TG já era um mangá que é profundo, sombrio e te faz se identificar com os personagens exatamente pelo lado humano deles ser muito visível, a segunda fase do mangá só vem me provando uma coisa, você leu a primeira parte do mangá e você simplesmente NÃO SABE DE NADA JON SNOW!!!
Esses últimos capítulos em especial, os últimos 10 mais ou menos tem sido um certo deleite para qualquer um que ame se jogar nas sombras e ficar sem enxergar mais nenhuma luz, Kaneki, Eto, o Gourmet, muitas personagens importantes, muitas cenas fantásticas e muitas revelações bombásticas. Quem será que é o Rei de um olho só? O meu amigo Dry diz que deve ser o Arima...meio difícil de acreditar ainda. Mas o melhor de tudo isso é que o Kaneki voltou e agora ele realmente está divertido. Ao modo dele, mas divertido.
Não sei se eu pirei, mas a Touka-chan que vá a merda, a Eto é muito mais interessante como par do Kaneki...ahhhh Eto.
Akame Ga Kill
O anime fez muita gente chorar episódio depois de episódio, o final do anime foi bem "WTF".
Muita coisa no mangá difere mesmo, e atualmente creio eu que o mangá esteja se direcionando para um desfecho conclusivo mas, algumas coisas devem ser salientadas:
Tatsumi dragão ficou muito foda mas sempre coloca aquela pressão de que ele pode se transformar em um dragão e a Incursio tomar o controle sob ele, o que querendo ou não é um preço bem justo a se pagar pelo benefício descomunal que ele ganhou com isso.
Quem pensou que a Akame iria matar a Kurome pode parar de sonhar, nos 45 do segundo tempo o Wave chegou, se declarou, e salvou a Kurome da morte e dela mesma recebendo a benção da Akame. MELHOR CAPÍTULO DO MANGÁ!!! É...eu amo um romance.
Mas pelo o que tudo indica, o final do mangá se é que vai acabar nos próximos capítulos, tem tudo para não ser tão diferente do anime, eu espero do fundo do coração que muita coisa seja diferente, aquele final do anime...puta merda hein...
Monster Musume
Não é um mangá que dá para levar a sério, sério mesmo.
Comecei a ler por causa do anime sim, e me faz rir, por isso eu continuo acompanhando na verdade, preciso da minha dose de risos para manter a sanidade.
Mas o mangá tem uns capítulos que são extremamente fofos, o capítulo da Lala, a Dullahan, foi dos mais fofos possíveis. Dullahan é um cavaleiro sem cabeça que persegue as almas que estão prestes à morrer, ou seja, mais uma forma de ceifeiro da morte, só para esclarecer.
Uma coisa bem boba do mangá talvez é o lance principal que acaba formando o harém que é aquele lance do inter espécies onde as garotas monstro na sua maioria(tirando os orcs, e os homens peixe, basicamente você não vê garotos monstro no mangá, nada contra mas podia ter só para ficar mais equilibrado), começam um intercâmbio na sociedade humana, e obviamente rola muito preconceito, muitos abusos de ambas as partes e etc e isso se a gente for observar por outro ângulo não é nada diferente da segregação racial que muita gente ainda insiste em criar.
Rakudai Kishi No Eyuutan/Cavalry
Tem tanto o mangá quanto a Light Novel. A light novel e português tá uma tragédia de lerda para sair, em inglês acho que já traduziram quase tudo que já saiu. O mangá está bem atrasado mas adaptar a light novel p/ mangá não é muito fácil mesmo. Eu ao menos creio que não seja, já que a light novel tem pouco desenho e uma enxurrada de texto, o que faz ser difícil adaptar para o mangá.
Para variar é algo que comecei a ler depois de ver o anime, um anime de 12 episódios que muitos disseram, bem mais ou menos, Asterisk é melhor(de fato o anime de Asterisk foi melhor mesmo), mas o anime de Rakudai tinha bem pouco investimento até onde eu sei, e a grana curta que eles tinham ainda rendeu cenas lindas de se ver e o episódio final do anime foi perfeito sim, principalmente aquele pedido de casamento.
Mas, vamos ao Itto Shura of the night que é o que importa e, o anime pela informação que eu tenho(não li muito da novel ainda mas peguei spoilers porque eu amo spoilers), o anime todo pega até o volume 4 se não me falharam os dados e os volumes 5 e 6 já tratam do torneio principal entre os colégios e alguns personagens interessantes como o irmão mais velho do Ikki aparecem(irmão mais velho e muito filho da puta, mas a família Kurogane é cheia de filhos da puta mesmo, com exceção do Ikki, da Shizune e do bisavô deles). Muita coisa acontece, o Ikki finalmente ganha um poder digno de ser chamado de poder que permite que ele use o Itto Shura por bem mais tempo e o que torna ele basicamente um monstro "tardio", mas o melhor de tudo nesses dois volumes da light novel é que o Itto Shura of the night acontece e numa cena muito divertida, encontram várias camisinhas no quarto do Ikki e da Stella, provando que o Ikki não conseguiu resistir e acabou fazendo sexo com a Stella antes de conhecer os pais dela. Certo ele, vai saber quando ele vai conhecer os sogros e ninguém tem de viver feito crentelho e esperar para poder curtir as bençãos do sexo né.
DanMachi
O nome desse mangá é comprido demais, nunca lembro direito mas posso dizer que realmente o anime avançou bem mais que o mangá, que ao menos em português está no capítulo 48 se não me engano e não cheguei a ver em Inglês mas não deve estar muito além disso já que cada capítulo desse mangá é mensal se não me engano.
Mas é um mangá legal demais de ler, não sei se no caso de DanMacchi é como Rakudai Kishi e ele possui uma light novel e está sendo adaptado para o mangá, preciso me informar melhor sobre esse aqui mas apesar de gostar e muito desse mangá, nada nele até agora difere do que foi visto no anime, aliás...que anime foda!
E acho que é só pessoal, espero que tenham gostado dos spoilers.
Mas agora vamos falar de jogos, na verdade eu preciso dizer...não é qualquer jogo mesmo, não tem como ser.
FINAL FANTASY XIII - A trilogia
Se todos os jogos da trilogia tivessem mantido essa música de abertura e só trocado as cenas...ahhh
FINALMENTE depois de um ano e uma bela cacetada ou quase dois anos...já nem sei mais...Lightning Returns saiu para PC e deu para finalmente ver o final definitivo da história desse jogo que realmente pode acabar confundindo muita gente pelo fato de que cada jogo é literalmente uma reviravolta de enredo do outro mas eu digo isso por mim, foi provavelmente um dos melhores Final Fantasy que eu já joguei, levei muito tempo para poder realmente zerar o jogo porque o 1 º e o 2 º jogos saíram praticamente um atrás do outro mas o 3 º e último demorou um ano praticamente depois do lançamento do 2 º. Quando lançou também nem quis saber de promoção, comprei logo.
Mas chega de relatos, vamos aos fatos.
A trilogia é de um projeto chamado Fabula Nova Crystalis que também envolve os jogos Final Fantasy TYPE-0 e Final Fantasy XV. O TYPE-O no PC não dá!!! Simplesmente muito travado apesar de que a jogabilidade dele realmente seria promissora não fosse por isso. O XV não sei mais quando vai lançar mas a jogabilidade lembra bastante o Lightning Returns e o Kingdom Hearts 2 pela forma como o combate acontece. E como o nome do projeto mesmo diz, todos os enredos dos jogos são envolvidos com cristais e etc. Tinha pesquisado na wikipedia isso lá em meados de 2014, mas tirando o XV os outros eu realmente joguei e existem elementos em comum sim, só não cheguei a ver totalmente porque o TYPE-0 realmente trava demais no PC e conferi isso com outros amigos antes de largar o jogo.
E agora vamos à trilogia mesmo porque são 3 jogos lindos, 3 histórias que se complementam no final e tem muitos personagens para serem discutidos, principalmente a deusa, diva, amor da minha vida e de muita gente e etc, etc...sério...não dá para não amar ela. Mas uma coisa tem de ser dita logo de cara...essa Serah só não é mais inútil que o namorado dela hein...porque toda hora alguém precisa salvar ela, meu deus!!
- Primeiro jogo -
Vamos começar do começo né?
Algumas explicações 1 º só para facilitar as coisas:
- Final Fantasy tem vários jogos mas eles geralmente não são sequências dos anteriores; Exceto pelo X/X-2, XII/XII Revenant Wings e o XIII/XIII-2/Lightning Returns
- L'Cie: é um humano que recebeu poderes especiais de um Fal'Cie para realizar alguma missão em especial. Com esses poderes eles podem usar magia, ficam mais fortes após lutas e mais lutas e podem até acabar formando contratos com eidolons.
- Fal'Cie: seria uma entidade ciente criada pelos deuses para cuidar dos humanos e do mundo impedindo que a humanidade vivesse em guerra, com fome e etc. Eles tem poderes grandiosos mas não são deuses, por isso vivem transformando os humanos em L'Cies para fazerem o trabalho sujo por eles já que os humanos podem realizar milagres e tem um potencial ilimitado, coisa que eles não possuem.
- Ci'eth: se um L'Cie entra em desespero ele falha na sua missão e se torna um Ci'eth, que nada mais é que um zumbi muito forte feito de cristal.
- Eidolon: entidade/monstro que pode ser invocado. No geral da maioria dos jogos, um sumon.
Cocoon |
Todos acabam chegando ao topo do edifício principal e encontram os primeiros Ci'eths do jogo, mas logo depois disso acontecem algumas coisas onde eles encontram a Serah na forma de cristal que os L'Cie assumem após completar uma missão para serem despertos em uma outra ocasião para servir aos Fal'Cie novamente e todos os 5 acabam se transformando em L'Cies e são obrigados a fugir da cidade e se dividirem: Light e Hope vão para uma direção, Sazh e Vanille para outra e o Snow acabou ficando para trás e ninguém viu ele por um tempo. Durante um tempo no jogo você realmente joga com uma formação de duplas e a trama se desenrola, você começa a jogar com 3 pessoas no time lá pelo capítulo 9 do jogo e só pode editar quem está no time no capítulo 10 ou 11 que também é o capítulo onde as sidequests do jogo ocorrem, assim como o high end do jogo.
Se eu falar toda a história fica sem graça né? Então, agora eu vou comentar um pouco dos personagens, da jogabilidade e etc.
: Personagens :
Claire "Lightning" Farron: Protagonista da trilogia, é literalmente a melhor personagem do sexo feminino que todos os jogos de Final Fantasy possuem porque ela é uma mulher de 21 anos, de personalidade forte, que é decidida, extremamente rígida, perfeccionista, ela é extremamente forte, é guerreira mesmo, não desiste não importa o que seja mas ela é muito durona, sempre séria, cheia dos comentários sarcásticos e literalmente NUNCA sorri. Para ela a única pessoa no mundo que importa é a irmã dela, o resto basciamente tanto faz no começo do jogo, mas com o desenvolver do enredo dá para perceber que ela começa a tratar o Hope como um irmão caçula, começa a aceitar o Snow e o resto do time e começa a demonstrar um lado levemente mais doce da personalidade dela, o que faz dela umas das personagens tsunderes que eu mais amo(se não sabe o que é tsundere favor pesquisar no google). Na questão da jogabilidade, para mim ela é a Comando perfeita, mas é boa Ravager e sempre que possível foi a líder do meu time sempre como comando porque tem uns prós em ela ficar como comando;
Snow: Ele é o "herói". Quando alguém souber onde me avisa tá? Ele é o noivo da Serah, cunhado da Light, personagem mais inútil do jogo inteiro literalmente e tem um dos piores crescimentos individuais da trilogia toda, nem para jogar com ele é legal apesar de a única função decente que ele desempenha ser a de tanker(sentinel) no primeiro jogo, de resto...é né...
Hope: Ele é o equilíbrio do time, é o mais novo tendo só 14 anos mas ele é o personagem que mais cresce no jogo, ele deixa de ser um moleque mimado a leite com pêra e se torna um adolescente muito maduro e que está sempre tendo a Light como exemplo a ser seguido(ótima escolha). Num dado capítulo do jogo ele acaba descobrindo mais sobre a morte da mãe, acaba perdoando o Snow e se tornando amigo dele(daqueles que pegam muito no pé) e ele basicamente acaba desenvolvendo sentimentos pela Vanille(coisa que tem até cena entre eles durante o jogo caso vocês acabem fazendo as sidequests ou passando por um lugar em especial no mapa do capítulo 10/11). No time ele é o melhor ravager possível, as magias desse moleque são insamente fortes, outra boa ocupação dele é como synergist(quem fica dando buffs);
Sazh: Ele é o personagem cômico do time, apesar de ele ser o personagem mais estereotipado também(negro com afro). Ele é um pai de família que tem um filho muito fofo(negro com afro também, acho falho de quem criou eles, faz um estereótipo racista talvez?) e ambos amam chocobos(a ave mais querida na franquia, mas os chocobos do XIII são os mais lindos mesmo), mas o Sazh realmente protagoniza as cenas mais divertidas do jogo, a própria frase de efeito dele é um pouco engraçada e graças à ele muitas situações críticas no jogo acabam ficando mais suaves. Ele não tem muito crescimento, pelo o fato de ser realmente o único adulto propriamente dito no time e ter de ser meio que paizão e o cara do bom senso muitas vezes, ele com o tempo acaba entrando de cabeça com as loucuras que a Light e a Fang acabam pensando. No combate do jogo ele é o melhor synergist, mas é um ótimo ravager e não é um comando ruim.
Vanille: A maluquinha, cabeça de vento e meiguinha do time. Sim, ela tem sentimentos pelo Hope, rs. E ela protagoniza algumas cenas que você basicamente se pergunta "sério isso?", sim, o bom senso não existe na cabecinha dela no começo do jogo, mas ela também protagoniza muitas das cenas tristes do jogo, ela junto da irmã de criação dela, Fang, acabam tendo os passados mais sombrios do time e a história delas com Fal'Cie e L'Cie começa realmente há muito, muito tempo antes do enredo do começo do jogo. O crescimento da Vanille como personagem é basicamente o fato de ela se perdoar pelos "erros" do passado dela, deixar de se culpar e aceitar que as coisas tinham de ser daquele jeito, mas acaba equilibrando muito com a personalidade geralmente muito alegre dela, o que mesmo nos momentos tristes faz muita gente querer abraçar ela e consolar ela. Em combate ela se provou para mim como a melhor saboteur(debuffer) do jogo por possuir Death(mas é raro ver ela matar com Death hein), é uma ótima Ravager e Medic(healer!!).
Fang: Irmã "mais velha" de criação da Vanille, sempre me dá a sensação de que é uma mulher-macho pelo comportamento dela, seja a forma de falar ou de agir, mas ela dá essa sensação mesmo. Ao contrário do que muita gente pensa ela não ama a Vanille como mulher, mas ela é uma irmã super protetora mesmo, ao ponto de sair na porrada se falar mal da Vanille(coitadinho do Hope se quiser casar com a Vanille). Ela não tem nenhum crescimento visível realmente já que a personalidade dela é bem forte e ela é bem madura, segura de si e acaba passando muito tempo ajudando ou tentando ajudar a irmã caçula a superar o passado. Em combate eu acho as 3 funções primárias dela ótimas para ela e ela exerce bem as 3 que são comando, sentinel e saboteur, sendo que como saboteur ela para o meu gameplay chega a ser mais conveniente que a vanille por eu usar a Light como comando 100% do tempo praticamente já que ela tem uma magia que deixa os inimigos incapazes de atacar por um tempo, mas Death quando pega em certos monstros é legal..."quando pega".
Crystarium do jogo |
O sistema de aperfeiçoamento dos personagens nos 2 primeiros jogos da trilogia são iguais, por meio de crystarium que lembra muito o sphere grid do FFX só que com cristais. No começo do jogo conseguir CP que é a moeda p/ evoluir as funções dos personagens é simplesmente muito chato, mas o bom é que todos os personagens ganham a mesma quantia desde o começo do jogo, entretanto só tem como conseguir CP decentemente no end game do jogo, ou seja, capítulo 11 é a festa mais demorada do mundo para quem quer chegar no máximo que dá para chegar antes de zerar o jogo(que seria o nível 9 do cristarium, quando zera o jogo libera o 10 que é mega caro de upar).
Durante o combate do jogo você pode trocar as funções dos personagens por estratégias pré-definidas no painel de time(minha favorita sendo Light/Hope/Vanille - COM/RAV/RAV ou SAB) e existe um estado em que você pode deixar o inimigo chamado Stagger que basicamente seria deixar ele derrubado e totalmente indefeso, o que faz com que o Comando realmente cause muito dano no pobre coitado. Por que o comando causa muito dano em inimigo derrubado? É uma habilidade passiva da função que pega upando ela e é muito conveniente no end game, apesar de o dano base do comando ser mediano enquanto o Stagger não ocorre mas é bom para manter a barra de stagger enchendo enquanto os ravagers/saboteurs batem.
O final do jogo começa a tratar de algo que vocês vão ver até o final do último jogo que é "não precisamos de Deus!" e muito do que rola no durante do jogo até chegar ao final dele realmente tem muito a ver com se rebelar contra os deuses, no caso do primeiro mais contra os fal'Cie que querem brincar de Deus(como é o caso do Barthandelus, o grande vilão do primeiro jogo) mas as consequências dessas escolhas vocês vem no final do primeiro jogo minimamente e é aí que nós chegamos ao segundo jogo do XIII. A cena final do primeiro jogo é emocionante e a música dela é cantada pela belíssima voz de Leona Lewis.
- Segundo jogo XIII - 2 -
O final do primeiro jogo foi alterado, agora a Light está em Valhalla servindo a deusa Etro e combatendo um adversário feroz chamado Caius Ballad que tem como objetivo trazer o caos ao mundo e distorcer o tempo e espaço para que o mundo chegue ao fim, só que agora você fica pensando " a Light está lutando contra ele, está tudo bem, ela vai dar uma surra nele antes da próxima cena", teria sido prático, admitamos. Mas não é assim que as coisas são, a Lightning literalmente luta de igual para igual contra ele, mas logo começa a ter uma desvantagem e aí é que ela invoca um rapaz de outro tempo(futuro) para dar uma missão a ele e a sua irmã Serah de que ambos devem corrigir as alterações na linha do tempo enquanto ela cuida dos problemas em Valhalla e entrega um arco-espada ao rapaz para que ele entregue à Serah dizendo que esse é um presente para dar boa sorte.
O jogo começa no ano 3 AF(After the Fall, depois da queda, que é um novo calendário criado pela humanidade depois dos acontecimentos do final do primeiro jogo), ou seja, 3 anos depois do final do primeiro jogo, agora a humanidade não vive só em Cocoon e muita gente já não pensa mais em depender dos fal'Cie e começaram a viver em Gran Pulse, como é o caso dos membros da NORA, incluindo o Snow e a Serah. O detalhe é que o Snow saiu da vila da NORA para procurar a Lightning e nunca mais voltou e a Serah agora fica dando aulas para as crianças da vila esperando pela volta do seu noivo e da sua irmã até que numa bela noite uns monstros estranhos começam a surgir por distorções temporais e começam a atacar todos na vila, no meio de toda essa confusão aquele rapaz que Light invocou com os poderes da deusa Etro aparece, se apresenta para Serah dizendo se chamar Noel e que ele estava ali a pedido da Light e que era para ele auxiliar ela numa missão muito importante para salvar o futuro do mundo.
Os personagens principais do jogo:
Serah Farron: Irmã caçula da Light, é uma garota meiga, sorridente, muito boazinha e honesta com os próprios sentimentos, mas consegue ser muito parecida com a irmã quando a situação esquenta. Não acho que ela tenha nem metade do carisma da irmã dela mas nesse jogo a protagonista realmente é ela e ao contrário do que eu disse no começo do texto sobre FFXIII ela não é uma inútil, mas é muito engraçado que essa garota que se vira muito bem sozinha precise tanto ser salva ao ponto de ser algo que dá vontade mesmo de fazer piadinhas.
Noel Kreiss: Ele é um jovem caçador e o último humano vivo no mundo daqui a 700 anos. Ele tem o tipo de personalidade que faria ele substituir o Snow como namorado da Serah facinho já que ele realmente é o herói, por não ficar se gabando ou falando de ser herói e realmente agir e fazer o que é certo, mas p/ infelicidade da Serah ele também já tem alguém, que na verdade é uma personagem super importante no enredo do 2 º e 3 º jogos mas que acaba sendo mau explorada no 2 º.
Caius Ballad: Vilão do jogo? Ao menos na teoria e na prática, sim mas ele é um antagonista bem incomum pelo papel que ele acaba exercendo durante o 2 º e 3 º jogos, mesmo sendo uma personagem que realmente parece amar ser odiada a gente acaba de alguma forma admirando ele e criando uma empatia enorme pela história dele e pelas razões dele querer destruir o mundo. Mas não dá para negar que ele é estiloso demais e que a espada dele é muito foda.
Hope: Agora ele é adulto e ele é personagem de suporte durante o jogo inteiro e só ajuda no avanço do enredo e de algumas sidequests. Hope adulto, sério é demais ver o molequinho chorão do começo do XIII adulto e esbanjando genialidade, já que ele realmente projetou e estudou várias das distorções no tempo e criou várias soluções para os problemas do futuro da humanidade, inclusive a "arca", a última esperança da humanidade e ainda conseguiu dar um jeito de viajar no tempo. Simplesmente genial.
Yeul: É o nome de todas as profetizas de uma certa tribo que podiam ver o futuro mas que infelizmente acabavam morrendo antes de chegarem à maioridade. A Yeul que era apaixonada pelo Noel foi a última Yeul de todas e a única que amou um homem diferente e foi amada por ele. Se eu disser mais vai ser um spoiler muito pesado.
Mog: O moogle do jogo e ele se transforma nas armas da Serah durante os combates. Ele é fofo, é engraçadinho, fala pouco durante o jogo, ao menos no começo dele e tem muita utilidade com as habilidades de mapa? dele como o moogle throw que ajuda a abrir muitos baús de tesouros distantes entre outras coisas. Ele costuma avisar a Serah quando alguma distorção no tempo está ocorrendo naquela posição da linha do tempo e no geral é o "pet" do jogo.
Chocolina: Uma mulher chocobo...é estranho, ela é muito feliz, tem um jeito que de começo me fez ser averso à ela mas com o tempo eu comecei a gostar dela. No XIII-2 ela é a mercadora do jogo, vendendo novos itens a cada novo lugar liberado. No Lightning Returns a gente encontra ela novamente.
Snow: É ele aparece numa sidequest necessária. Não tem como controlar ele e ele vem como Comando, mas ter ele junto ou não simplesmente não faz diferença. Para variar ele continua sendo só papo e muito pouca ação.
Sazh: Existem aparições dele, e depois de terminar a história do jogo até tem como colocar ele como 3 º membro do time depois de uma sidequest, mas no XIII-2 ele tem mais algumas referência sem certos momentos do jogo, principalmente sidequests envolvendo chocobos ou cactuars.
Lightning: A gente não joga com ela até zerar a história do jogo, depois acontece a mesma coisa que com o Sazh mas ela vem como Ravager, eu pessoalmente prefiro ela Comando pelo estrago que eu sei que ela causa nessa função no pós stagger. Durante o jogo ela aparece de tempos em tempos, geralmente só observando de longe, mas em dado momento ela chega a realmente conversar com a Serah.
Fang & Vanille: Em forma de cristal se mantendo como o novo suporte de Cocoon depois da queda do fal'Cie.
Cocoon sendo suportado pela Fang e a Vanille depois da queda dos fal'Cie de Cocoon e a quase destruição dele |
O jogo no geral é feito em missões e missões opcionais(sidequests) sendo que como se trata de um jogo onde nós teremos de corrigir distúrbios na linha do tempo, nós teremos de ir liberando a linha do tempo de acordo com o nosso avanço, o que acaba fazendo com que algumas sidequests acabem fazendo parte necessariamente das missões principais e isso já acontece logo no começo mas o bom das sidequests do XIII-2 é que elas são divertidas de fazer e não repetitivas como as do XIII e pelo fato de existir a viagem no tempo, você vê realmente a evolução e a decadência do mundo de acordo com a sua posição na linha do tempo. E durante o desenrolar da trama muitas coisas revelações sobre Caius, Noel e Yeul são feitas, já que os três tem muito em comum.
O final do jogo é complicado de colocar em palavras sem dar spoilers, o que vai me deixar sem opções ao falar do 3 º e último jogo porque agora não vai ter como esconder muito do enredo dele e no geral se você jogou os 2 primeiros jogos e se lembra deles, o 3 º jogo realmente se torna muito simples na história principal do jogo graças à isso.
O combate do jogo consiste em Serah, Noel e algum monstro que a Serah domesticou como 3 º membro do time, mas quando você altera a estratégia atual do time por meio das pré-definições o monstro é alterado também. Conseguir os cristais de certos monstros para usá-los em combate pode ser bem complicado e fortalecê-los fundindo com outros monstros para eles conseguirem habilidades e magias novas também, realmente é um processo caro mas é um processo que compensa muito. Meu conselho pessoal é invistam o que puderem no Odin quando conseguirem ele porque é um dos melhores monstros do jogo. Até porque é o eidolon da Light.
- Terceiro jogo - Lightning Returns -
Como eu havia dito, agora não tem mais como segurar spoilers, porque quem começou o XIII por este jogo certamente não pensou que precisaria jogar os outros 2 para conseguir compreender o que acontece nesse jogo. Se quiser chegar no final do jogo e entender completamente, vai precisar.
Daqui para a frente vai ser cheio de spoilers então quem não jogou e quer jogar o Final Fantasy XIII, pára aqui, baixa os jogos(compra pela steam, ou pega o piratão mesmo) e zera os dois, pega uns detonados se precisar e se quiser curtir o jogo ao máximo logo no primeiro jogo. Quem não tem interesse em jogar mas quer saber do jogo, já jogou ou não se importa com spoilers, continua lendo porque eu já venho colocando muito do meu ponto de vista mesmo e o último jogo mudou muita coisa em tudo basicamente.
Personagens importantes:
Lightning: Ela foi despertada pelo "deus da luz" Bhunivelze para servi-lo em uma última missão antes de o mundo acabar e se torna a "salvadora", a enviada de deus para coletar a energia das almas dos que ainda estão vivos para poder envia-los ao novo mundo que deus está criando já que o mundo atual está sendo consumido pelo caos restam poucos dias para ele. Nesse jogo a personalidade dela continua igual mas tem um quesito interessante a ser citado: ela não tem sentimentos e fica se questionando por causa disso mas tanto ela quanto o Hope acabam compreendendo que nenhum deles é humano mais e que ambos estão se tornando deuses. Mas o lado positivo disso é que acaba rolando muita discussão sobre a personalidade dela, sobre o fato de ela nunca confiar em ninguém, de sempre fazer tudo sozinha, decidir tudo por ela, nunca sorrir, nunca demonstrar os próprios sentimentos e também tem o fato de ela se culpar por tudo que aconteceu nos últimos 1000 anos, que é basicamente o tempo que o jogo inteiro dura.
Hope: Ele novamente é um personagem de suporte e assim como a Light, um servo de Bhunivelze só que no caso dele ele fica olhando tudo da arca(que é uma espécie de nova Cocoon só que feita completamente com tecnologia e que levou séculos para ser concluída, o que é contado no XIII -2, para salvar os moradores de Cocoon quando o mundo artificial criado pelos fal'Cie finalmente desmoronasse e os cristais da Vanille e da Fang já não conseguissem mais mante-lo de pé por várias causas que acabaram fazendo os alicerces do cristal se partirem) e dando instruções para a Light durante o jogo. Na verdade com relação a ele a única coisa realmente grande que rola é que quando a Light encontra com a Vanille na catedral de Luxerion ele acaba ficando realmente muito empolgado, o que só prova definitivamente que eles realmente se amam apesar de em 1000 anos nada ter rolado por razões muito óbvias, mas existe um detalhe secundário de que agora ele voltou a como ele era quando tinha 14, sendo que até pouco tempo antes de Bhunivelze escolher ele como servo, ele, Snow e Noel eram como se fossem os 3 líderes do mundo e ele estava como ele era no XIII-2 até isso acontecer. Por que Bhunivelze fez ele voltar aos 14 anos? Pedofilia talvez? Que horror...um deus pedobear!!!
Snow: Continua um inútil mas ele precisa ser salvo em uma das missões principais do jogo. Ao menos preciso admitir que a aparência e o visual dele realmente ficaram muito legais. Mas ele é um cara fortinho de enfrentar...ao menos como inimigo ele presta...porque como aliado...conclusão: em 13 edições do jogo ele conseguiu ser o pior personagem da franquia inteira, e olha que o Van e a Penelo do XII são horríveis mesmo ao ponto de que se excluírem eles da trama e só derem uma editada básica o jogo continua o mesmo.
Noel: Quem conhece ele do XIII-2 sabe que o cara é foda demais e tem uma personalidade que faz ele realmente ser bastante respeitado. Por um breve período no jogo ele questiona a Light e até luta contra ela por acreditar em falsas profecias para trazer a sua amada Yeul de volta a vida. A aparição dele no jogo se resume unicamente a missão principal do jogo mas ele certamente coloca em pauta muita disucssão que vai rolar durante toda a missão principal.
Vanille: Fofa como sempre. E ingênua como sempre. Ela é a "escolhida" e depois de despertar do seu sono de cristal alguns anos atrás ela ganhou a habilidade de poder falar com os mortos e agora ela tem uma função muito importante no jogo que é poder conversar com as almas que estão presas no caos.
Odin: É...o eidolon mais querido do jogo está de volta, só que de uma forma diferente...e com muitas penas, hehe. Espero que tenham entendido mas nosso querido eidolon reincarnou como um ser vivo e ficou esperando pela Light por 500 longos anos só para auxiliar ela nos últimos dias do mundo. O novo Odin é muito carismático!!!
Caius Ballad e as Yeuls: O vilão mais icônico do XIII está de volta e agora acompanhado de TODAS as profetizas Yeul de todas as gerações(é um harém para fazer inveja ao Rei Salomão, só que de mulheres com a mesma aparência), ele tem uma importância nesse jogo relativamente tão grande quanto ele teve no anterior, entretanto dessa vez ele não é realmente o antagonista, muito menos as Yeuls, apesar de que dessa vez finalmente a verdade sobre eles e sobre o Noel é revelada por completo e a verdade sobre o caos começa a ser revelada enquanto o reino "desconhecido"(Unseen Realm) é completamente explicado por eles, algo que já era citado no jogo anterior também.
Fang: A mulher macho está de volta!!! Dessa vez ela se tornou uma líder de uma trupe de bandidos no deserto buscando uma certa relíquia para poder salvar a Vanille, a única pessoa por quem ela realmente daria a vida se precisasse. É uma figura bem importante até na missão principal do jogo e é uma aliada no deserto que faz bastante diferença.
Lumina: Aliada, vilã? Até literalmente o final do jogo ninguém sabe mesmo, e é difícil de saber mesmo que a gente sempre acredite que ela é a vilã, até porque ela gosta de chamar atenção, gosta de alfinetar a Light direta e indiretamente e o engraçado é que ela é igualzinha a Serah, exceto pela expressão facial, que faz ela parecer mais malvadinha e a forma de se vestir dela, que é quase uma lolita gótica. Mas querendo ou não ela é uma personagem que acaba conquistando a gente com o tempo e ela participa de algumas sidequests também, quase como que provocando a Light.
Acabei amando essa pestinha |
O jogo:
Apesar de ser um jogo de mundo aberto, e ter um belo espaço mesmo para a gente se mover como quiser, os combates do jogo são feitos como nos jogos anteriores só que dessa vez não existe aquele combate basicamente automatizado, você pré-define 3 modos para a Light, incluindo 4 habilidades para cada um deles, roupas, armas, escudos, acessórios os quais você pode alterar sempre que estiver fora de combate ou de alguma CG. O combate ficou mais legal assim, mas ainda existe o stagger(que para mim foi bem complicado de conseguir em alguns inimigos dado o meu modo de jogar) e outro detalhe importante são as habilidades especiais da Light que vão sendo liberadas com o avanço no jogo que usam EPs(Eradia Points, Eradia sendo a energia dos deuses).
O enredo do jogo como a minha descrição dos personagens já deu muitas dicas, se passa nos últimos 13 dias do mundo e a Light exatos 13 dias com o tempo correndo(deveras rápido) para salvar o máximo de almas possível coletando Eradia delas enquanto ajuda as pessoas a lidarem com os problemas desse mundo estagnado por 500 anos. Por 500 anos o mundo tem sido o mesmo, mas as pessoas ainda podem ser mortas ou morrerem de doenças, entretanto por 500 anos ninguém envelheceu ou alguém nasceu, o que faz a população do mundo diminuir aos poucos, e cria vários problemas para aqueles que estão vivendo nesses 500 anos, os ditos sobreviventes.
Apesar de ser o último jogo da trilogia, o tempo ser curto e o jogo ser na teoria e na prática realmente menor porém muito mais aproveitado que o primeiro jogo(FFXIII é o começo de um novo sistema, de uma nova história, mas o que salvou o jogo foi a história e os personagens, exceto o Snow, porque as sidequests foram fracas demais na minha opinião, apesar de o estilo novo de combate literalmente automático ser bem legal, uma evolução dos macros do FFXII, vulgo Final Fantasy Bot na maioria das vezes). A história principal basicamente foca em salvar o mundo sim, mas muitas vezes durante esse processo as emoções e os valores e conceitos da Light serão colocados em prova, ela realmente é colocada contra a parede definitivamente nesse jogo e o resultado final é algo bem inesperado, mas a gente pode ver uma Claire Farron, uma Lightning literalmente finalizada e muitas das razões de ela ser assim que ficaram no passado serem definitivamente reveladas apesar de que algumas eram um pouco óbvias.
Não suficiente por ter uma história principal que faz a conclusão do jogo ser perfeita na minha opinião, as histórias das sidequests são muito interessantes para relatar várias questões do mundo estagnado: pessoas adultas presas em corpos de crianças, que amam mas por estarem em corpos de criança acabam sendo vistas como filhos, irmãos mais novos e etc quando gostariam de mais contato físico íntimo, pessoas perseguidas pela perda de entes queridos por 500 anos sem conseguir superar a perda e viverem o luto eternamente por nunca envelhecerem e tudo ficar sempre igual, pessoas que são assombradas pelos crimes que cometeram e que não conseguem se perdoar, que não querem pagar por eles e vivem fugindo, pessoas que mesmo nesse mundo imutável encontraram razões para não desanimar e continuar vivendo, pessoas vítimas do fanatismo de uma seita religiosa tola que acabam voltando como fantasmas perturbadas pelo o que lhes aconteceu. É realmente o jogo mais rico em conteúdo humano dos 3 no quesito das sidequests.
E agora concluindo a trilogia como uma só...
Final Fantasy XIII certamente começa meio confuso, muitas coisas comuns de ocorrerem cedo nos jogos da franquia não ocorrem nele e o que realmente mantém ele divertido é a história principal e o combate no primeiro jogo, apesar de apresentar vários personagens fantásticos e uma protagonista que realmente te faz pensar "garotas como a Lightning deveriam ser mais comuns" porque ela realmente quebrou a barreira de que personagens femininas sempre tem de ficar em segundo plano e não podem ser as fodonas do pedaço logo de cara.
Apesar das constantes reviravoltas e da mudança completa no enredo de jogo para jogo, as histórias tem uma conexão forte umas com as outras e o amor das irmãs Farron realmente nunca fica em dúvida, o que faz com que a história do jogo todo seja tão intensa e legal de se acompanhar por sempre existir um laço forte entre os personagens, mesmo que outros laços venham se formando durante a história até o finalzinho dela onde realmente a Lightning evolui de vez e se já não era uma pessoa admirável por tudo que ela sempre foi, ao final definitivo da história ela acaba conquistando nossos sorrisos e nossas lágrimas mais alegres.
Num enredo onde se combate a tirania dos servos de deus e depois é necessário corrigir distorções no tempo causadas pela derrota dos fal'Cie e a morte iminente da deusa Etro, o que finalmente resulta em um mundo que começa a perder o conceito de vida e morte e se perde num completo caos enquanto deus abandona os homens para criar um mundo de fantoches sem emoções e tudo isso para depois de vezes e mais vezes, provar a capacidade dos humanos de realizar milagres.
Só não digo que a trilogia é o melhor jogo da franquia por não ter jogado todos os Final Fantasy, mas pode-se dizer que realmente é um dos 5 melhores.
A minha nota geral para a trilogia é 9/10 muito graças ao primeiro jogo, se não seria 10/10.
E é isso aí pessoal, espero que tenham gostado.
Boa !
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