sábado, 19 de setembro de 2015

#QueenNoRockInRio



E aí pessoal, tudo bem?
Muito tempo sem postar alguma coisa, o sr. Sig também não tem postado nada. Tem de falar isso mesmo, é solitário um blog de duas pessoas onde só uma posta. Esperando postagens do meu melhor amigo por aqui :p

Eu sabia que ia rolar o Rock In Rio, não lembrava quando, ontem meu querido professor de história postou uma foto do palco falando do show do Queen de 30 anos atrás...é...a minha mãe estava nesse show e eu nem era nascido e em 91 eu ainda era um bebê...última chance de ver o Nirvana no Brasil né...hauhauhaua
Felizmente minha progenitora querida porém desnaturada me disse que estava rolando o Rock In Rio, na hora estava acontecendo o show literalmente morno do One Republic, não vou dizer que não curto a banda, só não escuto o som deles faz anos(admito que atualmente rock japonês e heavy metal mais puxado p/ o celta andam fazendo minhas preferências musicais apesar de eu ainda escutar uma coisa ou outra de rock ocidental mais "tradicional").
Antes do show do Queen eu estava me perguntando qual seria a capacidade do sr. ou sra. Adam Lambert(creio que ele prefira ser chamado de sra. hauhauahuahuaha, sem preconceitos, ele só foi uma completa bicha louca dentro da nossa linguagem popular), eu conheço a carreira solo dele de relance(What do you want from me e If I had You p/ ser mais preciso) e eu sei que ele tem uma voz maravilhosa p/ cantar, só me perguntava como ele se sairia no QUEEN. Afinal de contas, QUEM É QUE NÃO GOSTA DE QUEEN?
Você pode não gostar de rock, MAS VOCÊ GOSTA DE QUEEN. E tem outras bandas que se aplicam perfeitamente nessa regra também mas não interessa agora.
Apesar de realmente fazer muita questão de chamar atenção além do necessário durante o show todo, seja pelas trocas de roupa(foram o quê? Umas 4, 5 vezes? E cada vez mais espalhafatoso, principalmente no final...aquela coroa era grande demais p/ cabeça dele, rs), seja pelo excesso de atuação que ele realmente teve, seja pelos falsetes e etc que não fizeram muito sentido, ele provou que ele é um ótimo vocalista p/ a banda. Realmente ótimo, tem os meus mais sinceros parabéns. Entretanto eu me lembrei de um outro músico, que me lembrou muito mais o Freddie Mercury logo quando ele apareceu na mídia aqui no Brasil no final dos 2000's, que é o Mika, outro cantor homossexual, com um baita vozeirão, que faz referências ao Freddie nas músicas dele e que eu me pergunto se não foi cogitado que ele se tornasse vocalista da banda na formação atual.
O show em si começou bem, o Adam conseguiu mostrar ao que veio desde o começo mas aparentemente a banda, principalmente o Brian May(que no começo p/ quem ficou prestando atenção mesmo no palco sempre evitava ficar próximo do Adam quando ele se aproximava, algo que parou de acontecer depois mas deixou uma impressão ruim porque deu a ideia talvez errada de a banda não estar se dando tão bem quanto deveria em palco e como um bom amante de rock, eu devo dizer que indiferente das brigas fora do palco, no palco a banda tem de tocar junta e tem de animar a platéia), o que fez o começo do show ficar um pouco frio mesmo as músicas sendo emocionantes, a presença de palco do Adam e do Bryan sendo excepcionais e tudo mais mas, o show realmente engrenou nos trilhos no momento mais "suor másculo escorrendo pelos olhos" do show que foi o Brian May cantando Love Of My Life(que o pessoal do Itaú fez questão de reforçar demais por meio de propaganda, quem assiste televisão ao menos um pouco sabe o que eu estou dizendo) e depois o baterista Roger Taylor cantando It's A Kind Of Magic que foi simplesmente SURREAL, o vovozinho canta demais e não tenho palavras p/ expressar a emoção de escutar ele cantando com todo coração(cheguei a pensar que ele morreria do coração numa hora), mas depois disso tudo ficou melhor, a reação do público e da banda e a interação em si ficaram muito melhores mesmo.

Fazem realmente 30 anos daquele show épico, hoje você que estava no Rock In Rio e você que assistiu o show pela televisão pode ver que o rock realmente não morreu e não vai, hoje eu vi pessoas com idade para serem meus avós, para serem meus pais e para serem meus filhos, além é claro de pessoas da minha geração e da geração que veio logo depois da minha juntos prestigiando a mesma banda, uma banda que desde 1991 basicamente fazia participações especiais em festivais de rock, que sempre tinham algum cantor muito foda(me lembro do George Michael cantando Somebody To Love muito claramente até hoje e ainda acho que ele mandou melhor nessa música do que o Adam), mas só nos últimos anos eles realmente voltaram a buscar um vocalista, fazer turnê e etc e por mais que todos nós saibamos que Freddie Mercury é insubstituível(ele é mesmo, foi um músico sem igual até hoje no mundo dos vocalistas), o restante do Queen vive e nós podemos nos deleitar sem vergonha alguma com a música deles e eu fico muito feliz como fã da banda de ver isso realizado, caso contrário eu teria de ter muita sorte de ir a algum festival de música fora do país e ver um show de tributo com eles.
Se eu tivesse de dar uma nota para o show? 100/10. Superou em extremos todas as minhas expectativas, mas eu digo que todos nós fãs devemos ficar de olho no ego da sra. Adam Lambert, pois ser homossexual nunca foi problema(o próprio Freddie era e isso nunca foi problema) mas ser uma bicha louca é extremamente deselegante. E todos nós sabemos que não precisa ser gay para ser uma bicha louca, tem muita mulher por aí que é e isso é um saco.
E para finalizar eu queria falar de outro músico insubstituível, não nos vocais mas na guitarra que fez aniversário de morte ontem, que é o melhor guitarrista de todos os tempos, o sr. Jimi Hendrix, certamente o homem que criou o conceito do "guitar hero" no rock e que até hoje inspira todo guitarrista, músico e amante de música com aquele tipo de sinfonia distorcida porém extremamente pura que ele nos apresentou deixando a todos em uma névoa púrpura.

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